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De crise em crise, de carreira em carreira.

  • Foto do escritor: Derlin Siqueira
    Derlin Siqueira
  • 2 de jun. de 2020
  • 4 min de leitura

Queria compartilhar um sentimento e minha história, com meus poucos leitores aqui.

Hoje mais cedo estava fazendo o processo seletivo da Stone, uma startup que acho incrível e agregaria muito em minha carreira profissional.


No meio do processo, me deparo com a pergunta da imagem abaixo: (Leia antes de continuar)


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Me identifiquei muito com essa pergunta. Veja o porque:

Em 2009 comecei minha carreira profissional, ao 14 anos de idade passei na prova do SENAI Roberto Simonsen, e consegui uma bolsa de estudo e um estágio de jovem aprendiz na Helsten Assured Qualit. Uma empresa de médio porte.


Era uma época instável no final de 2010, a crise da H1N1 apertou algumas empresas e meu contrato de Aprendiz estava terminando e a empresa não estava contratando. Foi minha primeira insegurança profissional, e mesmo tendo apenas 17 anos, via minha ambição de me tornar um grande engenheiro indo por ralo abaixo. A boa noticia apareceu no dia da formatura, 16 de dezembro de 2010. Fui efetivado como auxiliar de manutenção, e em 3 anos de empresa minha carreira decolou de auxiliar (menino do Senai como fui apelidado) para planejador e controlador de manutenção industrial. E aos 19 anos, lá estava eu, coordenando uma equipe de 11 funcionários.


Até que em maio 2014, no inicio de uma crise econômica, senti minha carreira estagnada. Sem pensar muito se conseguiria um novo emprego ou não, pedi demissão e resolvi começar uma nova jornada.


Em novembro de 2014, fiz o processo seletivo na Tetralon, e entrei como estagiário de engenharia de produção. A crise econômica foi apertando e alguns colaboradores foram dispensados. Naquele momento eu só pensava: "Por que não continuei no meu antigo trabalho?". E ali, minha segunda insegurança profissional aparecia.


Em meio de uma crise, pagando a graduação de engenharia mecânica, eu fiz uma troca arriscada em minha carreira trocando um cargo de planejador para estagiário reduzindo meu salário pela metade! Eu com certeza estava ficando louco.


Parei, e pensei: Não dá pra mudar o que já foi feito, mas posso mudar o que vou fazer a partir de agora. Foi o que fiz. Em 5 anos passei de estagiário a Engenheiro de Aplicação, no melhor departamento dentro da Tetralon, trabalhando ao lado de grandes companheiros formados em uma das maiores Universidade de Engenharia de São Paulo. E detalhe, troquei em 2017 minha graduação de Engenharia Mecânica para Publicidade e Propaganda. E para me manter ao nível da equipe, eu não podia parar de estudar mecânica.


Não me pergunte como, mas eu fiz! Estudante de Publicidade e engenheiro em uma grande empresa.


Mas, infelizmente, por mais que meu coração amasse aquela empresa e principalmente aquela equipe, ali não era meu lugar.


Então em maio de 2019 eu pedi demissão da empresa, pois arriscaria novamente minha carreira em busca de algo novo. Fiz um acordo de cavalheiros de 1 mês, para treinar o novo integrante, e no meio do acordo eu fiquei 3 semanas internado devido uma pedra no rim. Claro, eu estendi o acordo e treinei o novo integrante. Mas após o término, todo aquele momento que passei, abalou e muito o meu psicológico.


E no inicio de Julho de 2019 lá estava eu, com 25 anos, desempregado, pagando a graduação de publicidade, contas dentro de casa, procurando um estágio que receberia 3 vezes menos do que meu antigo salário e um currículo com 10 anos de experiência em mecânica que não me ajudaria muito na procura de um estágio em marketing.


Até que, consegui uma oportunidade de estágio no Gestão 4.0, uma startups que crescia muito rápido, e que me forçava a buscar conhecimento de forma rápida! Algo totalmente novo pra mim. Foram esses 4 meses de Gestão, que me fez sair da minha zona de conforto.


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Eu senti um amadurecimento profissional, que não obtive nos últimos 10 anos!


Em dezembro de 2019, fui convidado por um grande amigo para participar do teste de MVP, de uma startup nova, no departamento de vendas. Novamente, me via, fora da minha zona de conforto. Entusiasmado com o projeto, busquei em diversos livros de vendas o conhecimento mínimo para performar o mais rápido possível e ajudar a escalar startup.


Um dos melhores livros que li foi o do Aaron Ross - Receita Previsível. Tem uma parte que ele fala não com essas palavras, porém era algo mais ou menos assim: "De diretor de uma empresa passei a ser operador de telemarket para reinovar o meu jeito de trabalhar"

Me identifiquei na hora! Pois nos últimos 11 anos foram 3 decisões dessa que me levaram a conquistar diversas experiências e habilidades que sei que grandes profissionais que admiro têm. Hoje eu exergo qualquer negócio por três caminhos: Produto, Marketing e Vendas. São três áreas que considero fundamentais para seguir o meu caminho.


Hoje eu tenho 26 anos, atualmente tento empreender prestando consultoria para pequenos e micros empreendedores. Conquistei 3 clientes para auxiliar em sua jornada, até que, como todos sabem, vivemos em uma Pandemia. Essa é minha terceira crise, minha terceira incerteza, e provavelmente minha terceira volta por cima.


E para você que leu até aqui, eu te pergunto.


Como você se esforça para sair da sua zona de conforto?

 
 
 

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CONTATO

Derlin Siqueira

VENDEDOR, PUBLICITÁRIO, ENGENHEIRO E CONSULTOR

E-mail:

derlinsiqueira@hotmail.com

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© 2020 por Derlin Siqueira.
"Sonhar grande ou sonhar pequeno dá o mesmo trabalho"

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